segunda-feira, 13 de julho de 2009

Choppers licenciadas pela NBA






Olha o que encontrei no site da Orange County Choppers (sim, aquela do programa American Choppers que passa no Discovery Channel): choppers decoradas com as cores e devidamente licenciadas pelos times da NBA, ou seja, as choppers oficiais da NBA!

O modelo da bike em si é o mesmo, só a pintura e a decoração é que mudam de time pra time. Há versões produzidas tendo como tema, a NHL e a NFL também.

Gostei das customs em si... mas a proposta, vai totalmente contra a idéia básica de uma chopper, que é ser uma moto exclusiva, única, quase uma obra de arte sobre duas rodas, expressando a individualidade do dono e tal...

Além disso, apesar de gostar das duas coisas, não vejo muita relação entre NBA e o mundo das customs. Na verdade, a maioria dos jogadores tem cláusulas em seus contratos, proibindo que eles pilotem motos, o que não é uma coisa tão disparatada, vide o que aconteceu com o Jay Williams do Chicago Bulls, e também o Monta Ellis do Warrriors.

Enfim, tem gosto (e dinheiro) pra tudo. Mais informações aqui

Dodge Dart GTS







Já que estou trazendo à tona diversos personagens que penso que mereciam maior reconhecimento, e como hoje vi um lindo Dodge Charger 67 (mas isso é outra história), resolvi postar sobre esse muscle car um tanto desconhecido, mas que fascina todos aqueles que são familiares com essa máquina. Trata-se do Dodge Dart, em especial, a versão GTS de 1968 e 69, que vinha equipado com o motor V8 440 Magnum de 8 litros e potência declarada de 385hp.

O Dart americano é o primo-irmão do nosso Charger, e segundo os padrões da época era considerado como um compacto (!!!) no mercado americano. O motor 440 era reservado para os full-size e mid-size da linha, e sua utilização em um carro menor como o Dart, é um dos grandes atrativos desse modelo.

Apenas 68 Darts sairam de fábrica equipados com esse motor em 1968. O curioso é que na faixa lateral que ele tem na traseira, está inscrito o número 383, mesmo sendo ele equipado com um 440... A surpresa fazia parte do pacote, sendo mais um fator que fazia do Dart GTS um autêntico lobo em pele de cordeiro.



Sendo relativamente mais leve, a performance do GTS era muito boa, para os padrões da época e mesmo atualmente: aceleração de 0-100 km/h em 5,0s, e percorria o quarto de milha em 13,3 s a 172,8 km/h. Números fantásticos para um carro de sua categoria, chegando a rivalizar com os melhores esportivos europeus, ao mínimo na aceleração. Como todo muscle car, freios e suspensões estavam muito aquém da capacidade do carro. Mas como muitos, eu penso que essas características não eram bem defeitos... elas fazem parte do caráter, da personalidade de um autêntico muscle.

Por surgir em uma época de ouro dos carros fabricados em Detroit, e ser contemporâneo de clássicos como Charger, Challenger, Mustang Shelby e Boss, Chevelle SS, Camaro e cia, o Dart GTS é muitas vezes ofuscado por esses na preferência dos aficionados por muscle cars. Mas em tempos de recessão e crise das montadoras americanas, vale a pena relembrar uma era em que emissão de poluentes, controle de estabilidade e combustíveis alternativos eram coisas de ficção científica, e carro forte era realmente coisa pra macho...hahahahha

Para saber mais sobre o Dart GTS clique aqui (em inglês) ou aqui (em português)

domingo, 12 de julho de 2009

Roger Federer


Aproveitando o gancho do último post, andei vendo uns vídeos no Youtube e fiquei impressionado com o quanto esse cara joga!

Tênis está longe de ser minha especialidade, mas é impossível não ficar abismado com o que Federer faz. Maior ganhador de Grand Slams, o suiço já é considerado por muitos especialistas, como o maior tenista de todos os tempos. O negócio então é aproveitar a oportunidade de observar essa lenda em atividade.

Uma amostra do arsenal de Federer aqui.

Vídeo dele com a trilha sonora de Kanye West aqui.

Adidas - Cardigan e Blazer Tournament Edition



Quem disse que a Adidas só sabe fazer produtos esportivos? A linha Tournament Edition veio pra desmentir esse pensamento, e é feita em homenagem as conquistas dos atletas patrocinados pela Adidas nas quadras de tênis pelo mundo, como Wimbledon e Roland Garrros.

Em relação aos modelos, acho que outras cores cairiam muito bem no blazer, esse azul e dourado ficou meio capitão de navio... ahahahahaha Um cinza ou branco, seria clássico pra caramba. Já o cardigan achei muito legal mesmo. A dupla é um belo upgrade ao velho agasalhão antes de entrar em quadra, esbanjam classe e elegância.

A linha completa inclui tênis, camisas polo, track-tops, coletes e saias, e pode ser vista nesse link aqui

Cada vez mais tenho certeza que o tênis é o esporte mais classudo, principalmente depois dessa...

The Cool Kids


The Cool Kids é uma dupla de rappers de Chicago. Eles ainda não lançaram nenhum álbum oficial, apenas um EP e uma série de mixtapes, mas deu pra perceber que o som desses caras é muito bom.

Com claras influencias da "Golden Age" do hip hop, com beats aparentemente simples, mas muito bem elaborados e rimas com diversas referências esportivas (vide Champions: We on the net, field goal, match point/ touchdown, pound-for-pound flip a coin/ we're champions baby/ where my troaphy at?/we got handles baby/ don't reach!, os Cool Kids criaram uma grande expectativa em relação ao seu próximo projeto. A produção deles lembra bastante os Beastie Boys na época do Licensed to Ill e do Paul's Botique, coisa fina.

Julgando pelas mixtapes, espero um album de estréia CLÁSSICO!

O Myspace deles

Slam Top 50


A revista Slam trouxe na sua edição de junho, uma lista com os 50 melhores jogadores da história da NBA, segundo a opinião do staff da revista, devidamente rankeados.

A lista é controversa, como sempre, mas pra mim vale a leitura, ao mínimo pra conhecer um pouco mais sobre a carreira dessas lendas.

A relação completa você pode conferir aqui

Os 10 melhores na opinião da revista são:

1. Michael Jordan

2. Wilt Chamberlain

3. Bill Russell

4. Shaquille O'Neal

5. Oscar Robertson

6. Magic Johnson

7. Kareem Abdul-Jabbar

8. Tim Duncan

9. Larry Bird

10. Jerry West

Algumas coisas aí, não sei se concordo também. Talvez um dia eu poste a minha lista. Fica essa como aperitivo. hahahahha

Didi, o gênio da camisa 8


Dessa vez queria falar um pouco sobre um dos jogadores mais talentosos e vencedores do futebol brasileiro, Didi, o "Princípe Etíope".

Waldir Pereira, mais conhecido como Didi (Campos dos Goytacazes, 8 de outubro de 1928 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 2001) foi entre tantos outros títulos, bicampeão mundial pela Seleção Brasileira nas Copas de 1958 e 1962. Foi Eleito o melhor jogador da Copa de 58, quando a imprensa européia o chamou de "Mr. Football". Foi um dos maiores e dos mais elegantes meio-campistas do futebol brasileiro, ganhando assim o seu apelido de "Princípe Etíope" do escritor Nelson Rodrigues. Seu estilo de jogo era baseado principalmente nos passes e lançamentos perfeitos, além dos chutes precisos ao gol. Ele não era conhecido por sua velocidade ou atleticismo, e para justificar isso, dizia que "Quem tem que correr é a bola". Bons tempos... Traçando um paralelo bem tosco com um jogador mais atual, o estilo dele era mais ou menos similar ao do Zidane, descontadas as diferenças de época em que cada um atuou.

Didi é famoso por ser o inventor do chute conhecido como 'folha seca', basicamente um arremate de trivela em que a bola parte alta, e bruscamente começa a cair em direção ao gol, surpreendendo o goleiro adversário.

Apesar das jogadas de Didi seram de uma época em que poucos jogos eram televisionados, não permitindo que hoje possamos ter uma real dimensão do seu talento e qualidade, um dos poucos lances gravados do mestre me chamou muito a atenção. Esse lance ocorre na final da copa de 1958, quando a Suécia surpreende a seleção e abre o placar. Nesse momento Didi vai ao fundo das redes, pega a bola, e calmamente caminha em direção ao meio do campo, enquanto diz aos seus companheiros (o timaço que contava com, entre outros, Pelé, Garrincha, Djalma Santos e Nílton Santos): "Isso não é nada!" Senhoras e senhores, isso é a atitude de um líder, seja em 58, 97, 2009 ou 2025! Sensacional. O resultado foi que a virada brasileira pra cima dos suecos, com o jogo terminando em 5X2 para a seleção. Começava aí a mística da seleção canarinho.

Um trecho da autobiografia do Pelé, em que ele fala sobre o Didi:

"Didi era muito hábil. Era o nosso mestre, ficava sempre em volta de nós dizendo:
- Preste atenção aonde você vai chutar essa bola!
Era esperto demais, às vezes. Fingia que ia passar a bola para um lado do campo, aí passava para o outro. Aquilo nos confundia também. Ele então gritava:
- Seus idiotas, eu estou tentando confundir o time deles!"


Hahahahahaha esse era o mestre!

Didi jogou por diversas equipes, notadamente Fluminense, Botafogo, São Paulo e Real Madrid, que nessa época já montava sua versão dos Galacticos com Di Stefáno, Puskas e Didi. A experiência não deu tão certo na prática, e Didi retornou pouco tempo depois ao Brasil. O Botafogo foi o time pelo qual ele mais atuou, jogando 314 partidas e marcando 114 gols, atuando ao lado de lendas como Garrincha, Zagallo, Nilton Santos, Quarentinha e Gérson.

Após encerrar a carreira como jogador, Didi foi técnico, e chegou a levar a seleção do Peru à Copa de 1970 no México. Esse time contava com o grande Teófilo Cubillas, e vinha fazendo boa companha, porém foi eliminado do torneio nas quartas-de-finais, ao ser derrotado por 4X2 pela seleção brasileira de Pelé, Rivellino, Tostão, Gerson e cia que eventualmente seria campeã do mundo e considerada como um dos melhores times da história...

Didi faleceu em 2001, aos 72 anos, mas seu nome ficará gravado para sempre ao lado dos melhores jogadores da história do futebol brasileiro e mundial, na memória daqueles que admiram o futebol bem jogado.

O adeus ao mestre Didi em 2001 - Youtube